20 maio 2009

Ruas platónicas. À meia luz.
Com suas montras resplandecentes
encaixilhadas a negro glossé.
E este odor a éden que me seduz,
Da felicidade sonhada e desejada… não sentes?
A redenção final não se desenterrou da Sé...
E o tempo deixa de acontecer, é espectador
Enquanto me perco num puzzle de 5000 pensamentos
Sonhos, ilusões, planos, ideis, sugestões, histórias,
E é tudo verdade, sentido com o mesmo ardor
Desta mesa.
Mais tarde,
Ao sabor melancólico da realidade
Procuro, em agonia, o mapa desta louca cidade
Onde não me encontro.
Os passos são curtos, são moídos.
Às vezes, era preciso mais um toque de sorte.