Sei que não sou quem era
Sei que me fui sem regresso
Que ninguém irá em meu socorro
Até aquela longe, longe terra.
Parti por convicção
Embora sem boa intuição.
Parti, ainda que ficando,
Morri um pouco,
Ainda sobrevivendo.
E hoje sou assim.
Existo.
Mas não persisto.
E não voltarei
A ser quem fui.
Sou outro.
Sou alguém
Depois de mim.
5 comentários:
er no meu Blog.
Ia ler mais, mas percebi que foi este o primeiro poema, para mim, o melhor.
Porquê o melhor?
Porque me apoderei dele. Roubo-o, fico com ele para mim.
E agora que cheguei ao fim do blog, resta-me continuar a tazanar.
Hã, e o tal do Randy...
Este é o princípio... o fim ainda se não divisa. ;)
Quanto ao roubo... oh! p'ra ele tão corado... :O
;)
A sério que gosto mesmo deste poema.
E para quem não ia comentar, lá voltei ao mesmo. É difícil manter-me calada!
Não se deve lutar contra a nossa natureza. Diz que faz mal...
:)
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