09 novembro 2005

Hoje

Transporto dentro de mim a certeza,
Do amanhã errante que me fita
Numa esquina de uma rua que desconheço,
Mas que sei, sinto e choro ser a minha.
Vi nas estrelas um destino de felicidade,
Crismou-mo a boa fada com que nasci,
Li nas cartas, ouvi o vento e sei,
Seguro como estou do verso que se segue.

4 comentários:

Anónimo disse...

"Transporto dentro de mim a certeza,
Do amanhã errante que me fita"
Diz a mulher do Nuorte: muda de rumo. JÁ!

nando disse...

Quando eu era pequeno a minha mãe contou-me a história do homem e do leão. Um dia um homem foi a uma cigana e ela disse-lhe que um leão o ia matar no dia seguinte. O homem foi para casa, fechou tudo, pegou na espingarda e sentou-se na sala à espera. Esperou e desesperou. «A cigana deve ser louca, não há leões senão a quilómetros daqui!» Mas não esmoreceu! Esperou, esperou... Bem ao fim do dia, já noite cerrada, a meia-noite a chegar, olhou para um quadro de um leão que tinha em casa: «Maldito! Por tua culpa passei um dia infernal!» e deu um murro no quadro.
O quadro tinha um prego ferrugento e o homem morreu de tétano.

Isto tudo só para dizer que: quando eu era pequeno a minha mãe também me contava histórias!!!! :P

Anónimo disse...

Pois eu tinha saído de casa na esperança que o leão se apaixonasse por mim e vivessemos felizes para sempre. Há que confiar nos nossos atributos.
Também dava mais depressa o murro no leão do que no quadro.

Cá para mim estou-me a armar!

Com que então a minha história ia traumatizar os meus filhos, pois...

nando disse...

Parece-me ver aí alguma hesitação entre seguir instintos mais femininos de paixão e amor e optar por uma atitude mais masculina e violenta...
Diagnóstico: grave.
Tratamento: férias a caminho!
;)