Sinto as horas com penitência,
Na madrugada que vi começar
E que se despenha sem clemência.
Comigo.
Sinto as horas com penitência,
Porque não se deixam abrandar
Esmagam-me contra o amanhã.
Mais e mais.
Quero ficar aqui para sempre.
Agora!
Não quero mais lutar,
Olhar, andar em frente…
Cobarde!
Cubram-me para sempre com a noite.
Atem-me a esta hora.
Amanhã,
Ela não estará lá.
Amanhã é hoje.
E cada novo dia,
É uma velha história,
Da mesma apatia
Da mesma inglória.
São três as horas.
E já muito o sono do corpo.
Nenhum o da mente,
Que há muito nem desperta.
E depois acordo.
E vivo,
E converso,
E brinco,
E passeio,
E trabalho,
E leio
E como.
E, nos intervalos,
Ainda tenho de ser feliz.
8 comentários:
Concordo com a parte final, porque eu, geralmente, consigo dormir. Dormir ajuda-me a fugir dos estados de tristeza, que a esta não há mulher do Nuorte que a valha.
Que bonito este poema!
ihihi... que fofa!
Dormir... deixar o tempo passar...
é...
:)
é pois! e eu fico com a verdadeira "moca".
Nando is not home right now.
Please leave a message after the beepp.
**BEEP**
Mensagem recebida.
:(
Acho que a questão da moca está a ter tratamento ex professo noutro lado...
E vejo que está a apanhar o jeito aos smiles :)
:-*
ex professo é comigo, mesmo...
lol
Estou à procura disso...
;)
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