26 setembro 2008

O problema não é quem está dentro de mim... são os que querem entrar.

Diogo Beja, The Diogo Beja Show, hoje de manhã

21 setembro 2008

Clássicos do cinema

Sem falsos pretensiosismos, posso dizer que não tenho filmes preferidos. Muito provavelmente, porque nunca pensei o suficiente sobre isso. Mas tenho cenas preferidas. Curiosamente, duas delas envolvem a Meg Ryan. A que aqui fica hoje é um clássico do cinema, ou seja, é do conhecimento público, e quem não conhece está em falta (mesmo não tendo ainda contado 25 Verões).

As outras serão - digo eu, sem saber bem do que falo - mais "alternativas", menos "mainstream"... E por isso mesmo, hão-de demorar mais a aparecer - sim, pois... nem sequer estão no iutubé... :/

Enjoy

(detalhes do filme aqui)

19 setembro 2008

Épocas de vida

Um dia, por entre criancices, reparei na quantidade de cortes que tinha nas mãos. Nesse dia apercebi-me que tinha "memória". Que havia histórias e acontecimentos que se tinham passado. Que intercalados por dias de escola, trabalhos de casa e a perene dúvida do que seria o almoço... haviam marcas na pele e no peito que me diziam que vivia.

Demarquei ali, pela primeira vez, uma época: a primeira época de vida, a da meninice, acabava quando começava a minha história. Quando entre os dias que passavam sempre iguais, consegui mostrar os golpes nas mãos de alguns que custaram mais a passar... porque só as crianças não têm memória.

Hoje acho que me apercebi do fim da segunda época. Daqui a alguns anos terei de ver se tinha razão.

18 setembro 2008

Ainda existem coleccionadores de postais?

Por sugestão de um texto desta Blogger (vão lá, é giro!, e além disso ela nem recebe comentários, por isso é tudo muito mais rápido!) encontrei um site de postais electrónicos muito interessantes. São aquele tipo de postais que nunca são apropriados para aquela situação. E chamam-se Wrongcards (by the way...)

Quem sabe, talvez um destes dia alguém importe a ideia.

11 setembro 2008

The god way, or the bad way?... (two kinds of elders)

I used to think age offered knowledge. People would became wiser as time went by, the same way we get older and gain wrinkles. Some would even achieve that sort of bliss that elders get in African tribes, to whom younger ones came and ask for advices on life, relations and other difficult decisions.

As time goes by and I get to know more of these "elderlies", I came to realize I was mistaken. And that wisdom does not come free, or easy. As I think about it, it makes perfect sense: when I look around, most people of my own age are not particularly bright, or particularly interested in making sense of it all. How will they learn anything if they are asleep?... Even thought life can be the best school, one steel needs to be open to the idea of learning...

Even more surprisingly (to me), I am starting to realize that the true elders, the ones who have gain the invaluable wisdom, are the ones that made more mistakes in life. The ones who, more often than not, took the "wrong" path. The ones who broke the laws, the ones who cheated on their espouses with their secretaries, the ones who stepped on everyone else's toes to get where they are, the ones who do not care about other's people feelings, the ones who parked they cars locking other cars, the ones who never give back the excessive exchange money. The ones who made mistakes.

The other, who led their lives following the rules and choosing the "god" way... had no problems. It is like a river that follows its bed. There is nothing to do, and nothing to learn. And so, nothing to teach. They have little or no advices to offer about why they did what they did, or why should one do the same - they just know their way.

Of course, this does not explain the Delai Lama. But how many Dalai Lama are there?...

In fact, this makes me wonder if one should be so keen to do the right thing, not to fall, not to make mistakes, to listen to the elders' advice. It makes me wonder what kind of elder one should aim to be.

01 setembro 2008

As lágrimas dos outros



A lágrima que um dia me escorreu

Dói-me mesmo no rosto alheio.

Uma empatia salgada,

De palavras ouvidas, mas mesmo assim

Sentidas.



Um nome desconhecido a quem dou uma cara

De entre dores e perdões, de entre memórias,

E quem o revela?

Ela, ali ao canto, as palavras escondidas nas mãos.

Os cabelos caídos pelos joelhos dobrados, pelo chão.

Longos, belos, pretos e tristes. Carpideiros.

A história, quem a verte?

Ela… de pé gritando, de fúria irada.

Os cabelos flamejantes, furiosos, lustrosos e macios.

Os olhos sangrentos e cheios de lágrimas.

Castanhos de belos. Vermelhos de raiva.

Quem as chora?

Ela… no meu ombro, sem condão, sem imaginação.

Que não sabe o que lhe dizer, o que a acalmar.

O que fazer, como tudo irá passar.

E quem sente?

Sente ela?... Não… sentir, sinto eu.

Senti eu.

Sinto agora.

Ela não sei.

Ela chora.

Eu sinto.

Sinto também?

Sinto.

Ela chora.