20 maio 2009

Ruas platónicas. À meia luz.
Com suas montras resplandecentes
encaixilhadas a negro glossé.
E este odor a éden que me seduz,
Da felicidade sonhada e desejada… não sentes?
A redenção final não se desenterrou da Sé...
E o tempo deixa de acontecer, é espectador
Enquanto me perco num puzzle de 5000 pensamentos
Sonhos, ilusões, planos, ideis, sugestões, histórias,
E é tudo verdade, sentido com o mesmo ardor
Desta mesa.
Mais tarde,
Ao sabor melancólico da realidade
Procuro, em agonia, o mapa desta louca cidade
Onde não me encontro.
Os passos são curtos, são moídos.
Às vezes, era preciso mais um toque de sorte.

6 comentários:

Anónimo disse...

Lindo menino!

Margaret disse...

às vezes simplesmente deviamos deixar de lado o mapa e perdermo-nos até nos cansarmos de nos perder... só aí nos encontramos.

Vanessa Barata disse...

"Procuro, em agonia, o mapa desta louca cidade/ Onde não me encontro"... finalmente um lisboeta entende o meu desespero de cada vez que vou a Lisboa! :) lol
....todos temos que nos perder para nos podermos encontrar...a nós e aos outros... :) It's a global quest ;) bjinho grand!

nando disse...

Su: sou, não sou?... Cada vez menos menino e mais lindo, mas é assim a vida... ;-)

alguém+ neste mar de gente: não existe um verdadeiro mapa de ninguém, não é?... ;-) resta-nos perdermo-nos muitas vezes...

Vanessa: nem de propósito! Conheço o livro ideal para ti! Chama-se "Porque é que os Homens Nunca Ouvem Nada e as Mulheres Não Sabem Ler Mapas". E... disseste mais alguma coisa?
:P

Anónimo disse...

Porque não se pode comentar a tua pausa no último post?

nando disse...

Censura fascizóide?
Traumas de infância?
Complot informático?
Falta de espaço?
...

...opções, opções...