Numa noite de praia
Num oceano deserto
Um olhar de mulher
Um ímpeto de audácia
Palavras que se não dizem
Ideias que se conjugam
Corações que batem
E rebatem, batem, batem.
Entre certezas de sempre
Naquele encontro acidental
Marcado e destinado
Que desde sempre nos esperou
Como um dia de agenda
O fim depois do princípio
Como a fome e a sede
Como agora depois de agora.
E as minhas mãos te tocaram
Texturas se esfregaram,
Cheirei teu cheiro
Beijei teus beijos
Lambi tua língua
E senti o que tu sentiste
Na fulgência daquele instante
Ínfimo momento,
(Sem tempo)
Gravado eternamente
Em duas memórias
Fugazes.
Onde estás que te não repetes?
Que te não oiço o batimento?
Que não me escutas suspirar?
Que não me amparas os beijos?...
Beijos…
8 comentários:
:):):)
Maroto...
Andou muita água nestes versos!
:)
água?
Claro! Tudo começou numa praia com um oceano (de água)!!!...
;)
pronto. Chega de pormenores, ou o meu mundo imaginado não me larga.
Para isso servem as férias: para largar os mundos "imaginados" :)
Discordo totalmente. O meu mundo imaginado é só meu e há-de acompanhar-me até que eu vire pó. É a única coisa que me pertence verdadeiramente, é o único "local" onde ninguém entra, mesma que eu o desejasse. É um mundo sobre o qual ninguém dá palpites. Pertence-me e não abdico dele. Creio até que não poderia abdicar, mesmo que quisesse. Existe desde que me lembro de ser gente e é a fonte da minha força.
hmmm....
Cheira-me a fã dos Jardins Proibidos do Gonzo. Será?
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