Era uma vez um poema,
De letras negras luzidias
Amantes, amigas e artistas
Coisas vertidas sem margens,
Momentos sentidos, não descritos.
E um dia surgiu, no seu unicórnio branco,
O escritor.
Munido da pena ancestral,
Esculpida dos mais puros materiais,
Escavada dos mais ricos sentimentos.
E, de arma em riste, sobre o papel,
O herói das palavras
Ser inspirado,
Cravou na folha os versos,
Rimou na vida os actos.
E foram felizes para sempre.
6 comentários:
Afinal pode haver coisas perfeitas: "E foram felizes para sempre"...
(Ou é uma ironia? É que não me parece!) :)
É bom um poema com final feliz! Afinal ainda pode haver coisas perfeitas! ;)
Seria tao bom que tudo na vida fosse assim...
A complexidade das tuas palavras afectaram me...demasiado simples, mas verdadeiras.
Era bom que ao abrir os olhos pudesse viver algo assim ....
Eva:no papel tudo pode acontecer. No écran... também!
;-)
Sketch: sempre que vivemos algo verdadeiro e intenso, vivemos "algo assim"...
;-)
E depois veio Bolonha e matou esta relação perfeita!
Bolonha, bolonha?... nah... não me diz nada! Estarás a confundir com massa bolonhesa? Essa é que pode baralhar a escrita... ;-)
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