13 janeiro 2009

Poema

Era uma vez um poema,
De letras negras luzidias
Amantes, amigas e artistas
Coisas vertidas sem margens,
Momentos sentidos, não descritos.


E um dia surgiu, no seu unicórnio branco,
O escritor.
Munido da pena ancestral,
Esculpida dos mais puros materiais,
Escavada dos mais ricos sentimentos.
E, de arma em riste, sobre o papel,
O herói das palavras
Ser inspirado,
Cravou na folha os versos,
Rimou na vida os actos.


E foram felizes para sempre.

6 comentários:

eva disse...

Afinal pode haver coisas perfeitas: "E foram felizes para sempre"...
(Ou é uma ironia? É que não me parece!) :)

eva disse...

É bom um poema com final feliz! Afinal ainda pode haver coisas perfeitas! ;)

. disse...

Seria tao bom que tudo na vida fosse assim...

A complexidade das tuas palavras afectaram me...demasiado simples, mas verdadeiras.

Era bom que ao abrir os olhos pudesse viver algo assim ....

nando disse...

Eva:no papel tudo pode acontecer. No écran... também!
;-)

Sketch: sempre que vivemos algo verdadeiro e intenso, vivemos "algo assim"...
;-)

Anónimo disse...

E depois veio Bolonha e matou esta relação perfeita!

nando disse...

Bolonha, bolonha?... nah... não me diz nada! Estarás a confundir com massa bolonhesa? Essa é que pode baralhar a escrita... ;-)