Poema, que te sinto em mim,
Agrilhoado nos veios desta página,
Que te ocultas por entre as palavras
Duras, ressequidas, ostracizadas, mortas.
És do mundo e nada meu, mas
De mim partes sem que eu te dê,
E levas-me contigo a alma,
O sangue.
Escrevo-te como o rio segue o leito,
Como se soubesse já o que serás,
(Que sei!, embora não saiba).
E eu só te quero a ti.
E odeio-te porque sem querer,
Me escrevi a mim.
4 comentários:
Tristes são alguns dias...
Felizmente!... assim melhor apreciamos os alegres, não é? ;)
Não.
Ok, já percebi tudo.
Boas férias!
:)
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