18 julho 2006

Perfeição

São três as horas,
São dois os corpos
Entregues ao prazer
Da música da anatomia
Da poesia da massagem
Hedonismo humanista
De tocar o corpo do outro
Querendo agarra-lhe a alma.
Derreter suspiros em gemidos
Esculpir torsos de mãos nuas
Morder e marcar os momentos
Na pele que transpira
E sua
E sabe a mel e a vinho tinto.
Há pernas que se cruzam
Braços que se perdem
Nádegas que se agitam
Seios que olham
Sexos que se guerreiam
Mãos que se dão
Lábios que se entreabrem
(mas nada dizem)
E orgasmos que se gritam.
Um após o outro.
E outro e outro.

2 comentários:

Anónimo disse...

Muito bonito. Chamar-lhe-ia sensualidade das palavras.

nando disse...

ihihi que fofa!
Obrigado.
:)