26 dezembro 2008
22 dezembro 2008
A poetisa
E rima-as em significados,
Como sentimentos cinzelados,
Como adornos natos.
Não é um poeta,
nem uma poeta.
Mas dança com eles desde
que a História se escreve.
Porque também ela a escreveu.
Porque também ela a sentiu.
É poetisa.
É a beleza do poema na mão da artista.
É a obra como antecedência.
É a origem do corolário.
É mãe?
É caneta, às vezes pincel.
Canta com doçura,
Com amargura.
Sangra nas palavras
E faz-nos sentir
A nossa própria alma
Nas palavras que ela escreve
E nós vivemos.
E, de vez em quando,
Somos nós os seus poemas.
Nesta Natal, a minha prenda, eu quero que seja, a minha agenda (tralará, tralará...)
«- Estive a pensar no que te ia oferecer este Natal e simplesmente não sei...
- ...
- Por isso, a tua prenda este ano sou eu.
- hmm!?
- Sou a tua prenda de Natal. Levas-me contigo para debaixo da tua árvore?...»
Um Natal divertido para todos os leitores deste blogue (os outros já se divertem bastante!)!
:-)
Como é reconfortante acreditar (e a teoria restrita da gulodice religiosa)
Desta vez não venho trazer nenhuma novidade. Enquanto preparo a minha explicação existencialista de resposta a todos pd problemas filosóficos mais prementes da Humanidade, fui instado, em amena "e-cavaqueira", a discorrer sobre religiões e credos. Ficam assim, desta feita escritas na língua do Poeta, as concretizações cujas origens já por aqui jazem em inglês.
"O Tesouro" é um Best Seller que ainda não li. Tal como não conheço, na devida profundidade, a maior parte das religiões humanas. Do que conheço porém, são várias as perplexidades que invariavelmente se repetem (sendo, claramente a maior, a da universalidade do "fenómeno"). Uma perplexidade invariável, entre outras mais prosaicas, provém da sua "gulodice".
Há uma frase de que gosto bastante: "where there is a will, there is a way". Penso que é disto que trata "O Tesouro". Uma verdade aparente, simples e condicionada (como tudo na vida) que um livro pretendeu, com gulodice, transformar num paradigma universal, tornar ilimitada. A gulodice religiosa é isso mesmo: pretender que uma invenção cultural, geograficamente e temporalmente localizada pode ser transformada em axioma universal.
Assim é que, por exemplo, quando pegamos na maioria das prescrições bíblicas (e judaicas?, muçulmanas?), lhes encontramos um sentido e uma grande mais-valia... Que naturalmente perdem ao ser erigidas como perfeitas, e divinas. Quando se lhes pretende dar esse sabor que falta a tudo o que é feito por mãos humanas. Das coisas mais banais, como circuncidar as crianças (evitando imensas infecções, face à falta de higiene do tempo), banir a carne de porco (igualmente muito propensa à transmissão de doenças); às mais sérias, como o não matarás, não roubarás. A importância que lhes damos revela essencialmente da necessidade que temos dessas proibições hoje em dia. Pouca para as primeiras, num Mundo industrializado, cheio de antibióticos e controlos alimentares; a mesma para as segundas... (Seria igualmente interessante tentar perceber, por exemplo, como o mandamento da fidelidade conjugal, essencial à economia dos primeiros cristãos, é hoje tão (clandestinamente) maltratado.) É assim que, conselhos sábios, transformados em mandamentos bíblicos, caem no ridículo.
Uma das criações mais pacificadora encontra-se no "Deus escreve certo por linhas tortas", ou no Oriente, o famoso karma. Ambos nos reconfortam imenso, explicando que as coisas más que nos acontecem hão-de se revelar providenciais, ou são expiações de culpa de vidas anteriores. Ambos nos prometem que as boas acções serão recompensadas. Nos três casos - junte-se aqui "O Tesouro" - a tese é que, podemos controlar o incontrolável. Assim se ultrapassa uma das limitações mais essenciais do ser humano: a incapacidade nata de lidar com o incontrolável. Claro que há um fundo de verdade. O doente com cancro optimista tem muito mais possibilidade de se curar que o pessimista. O nosso sistema imunológico reage negativamente a um desgosto emocional, pelo que a motivação, a fé, o optimismo, a auto-confiança, são sempre elementos importantes da equação. Mas quando se pretende que basta ter muito vontade para ser ou ter o que quer que seja? Aí já é a gulodice religiosa... porque, afinal de contas, todos os os miúdos com 16 anos querem ter o cabelo do Cristiano Ronaldo (quem sabe quantos com muito mais força que o famoso número sete).
(A minha primeira) explicação da Vida, do Universo e de Tudo
O texto de hoje não trará aliás, qualquer explicação, mas somente avisos e considerações. A primeira é que os meus 28 anos me permitem ter mais dúvidas e questões, que explicações comprovadas e indubitáveis - ou até, quem sabe, certezas improváveis e opiniões acérrimas (... "próprias da idade").
Desde já adianto igualmente que esta primeira aproximação a uma explicação é simples, banal e não traz novidades. A complexidade, as questões e a ponderação terão lugar mais presente nas necessárias consequências, nas demonstrações, em resumo, nas ramificações. Por elas aguardaremos. E claro, por divergências e confluências. E talvez quem sabe, até por uma segunda explicação - corrigida e muito aumentada.
E provavelmente surgirá, igualmente por consideração às críticas dos leitores, em pequenas doses - i.e., na medida moderna de um blogue.
12 dezembro 2008
São os restos do dicionário,
Palavras vazias, insípidas,
Despejadas folha abaixo,
Rebolando e também caindo,
Quebrando-se em mil pedaços,
Despedaçando-se.
Chorando.
Sem a graça da flor que brota
Ou o brilho do arco-íris.
Sem calor. Sem um sorriso.
Não aquecem o coração,
(Nem o reconhecem)
Não abraçam o significado,
Não o sentem.
São palavras sem sentido,
Lançadas à rua,
Perdidas na vida,
Na folha
No papel.
São as letras de um poema
Que a vida não salgou.
São as cantigas amadas
E sentidas.
São as vidas.
São as vidas.
08 dezembro 2008
(inspirado pelo André Sardet...)
Sente-se a menina,
Terás, mulher, em ti o segredo
Terás, menina, em ti a força
30 novembro 2008
Vibrar
a vida a fluir.
Exortar a santidade do dia,
a divindade do sentir.
Exercer o ser,
existir por desejo.
Viver.
No pôr do sol,
na música que gela,
num olhar, no beijo.
No sexo.
Num carinho renovado,
no quadro da parede
numa vela, numa reza,
no riso desenfreado e sem sentido,
na avenida que passa,
na tela que fica.
No raio c'o parta.
(que seja!)
Mas exortar a vida
mas sentir o nirvana
mas galopar o momento
mas nunca morrer antes do dia.
26 novembro 2008
Síndroma do Cólon Irritável
Especialmente para vocês, meus esperançosos detractores (e por inspiração do grande Descartes - alguém se lembra das ideias com que ele convenceu os seus contemporâneos sobre a circulação sanguínea!?... ahahaha!) que me lêem eivados desse espírito de "criticismo científico" deixo aqui a minha teoria sobre o SCI.
Nada de falta de serotonina instestinal, como dizem por aí uns médicos e empresas farmacêuticas germano-americanas. Mas os instestinos também apanham modas depressivas?!... Nada disso, ou pelo menos, não essencialmente isso (admito dividir os louros com 2 ou 3 desses casos...). Trata-se de uma questão alérgica, provocada por renites, sinusites e parecidites. A inflamação das mucosas respiratórias enche os canais digestivos de muco microbiano e bacteriano que desce até ao intestino. O resto é a confusão que se sabe.
Notem, desde já, a perfeição desta teoria: por um lado, é baseada e duramente fundada neste único texto. O que desde logo a torna inexpugnável a qualquer tipo de invalidação de pressupostos. Por outro, ao pretender explicar parte de um Síndroma (i.e., conjunto de sintomas de causa desconhecida, ou até de múltiplas causas desconhecidas) permitirá sempre uma retirada estratégica, pois ainda que um dia se comprove a causa de 99% dos SCI, haverá sempre 1% explicável por esta minha tese.
Em breve voltarei ao tema, com argumentos sobre porque o chocolate faz bem ao SCI e às dores de garganta (porque, tal como o mel, adoça a língua!).
04 novembro 2008
Acho que assim se explica muita coisa...
31 outubro 2008
30 outubro 2008
Isso é que era.
E encostado ao pecado da falsa idolatria .
Lá saiu isto.
Chocolate 99% puro
25 outubro 2008
Que horror, credo.
E verde como a relva. Dura como o banco do jardim.
Sempre pensei que fosse transparente.
Como a água.
E macia.
Como algodão doce.
(Talvez rosa.)
Mas não assim.
Não ali.
Pois. Preconceituoso eu.
Porque sempre pensei,
Que a felicidade tinha de ser bonita?
18 outubro 2008
Os fãs, fãs. Mejmo fãs. Mejmo, mejmo... (E plágios) v.2 (corrigida e muito ampliada)
E assim se explica a minha ausência de redistribuição de prémios! O meu prémio é a minha incansável perseguição!!!
15 outubro 2008
O assassino
12 outubro 2008
Primeiro Prémio
06 outubro 2008
A matter of faith
It seems some scientists have found that faith can help ease the pain (or, at the very least, some tabloids seem to think so…). This is not entirely new, nor entirely true… or at least, one’s “faith” in this kind of discovery should be filtered by prior studies in this matter. Namely one, also reported by the media, where it was found that praying for someone would help sick people heel faster. Meanwhile, more recent evidences found no such relation – in fact it was noted that, although without statistic meaning, more heart patients who prayed had died, than those who did not… But, as always, how can one be sure their prayers were not, in fact, listen to?... I must begin by stating clearly that today’s theory has nothing to do with God or His existence. It is limited to the faith itself. Faith is, for me, an evolutionary advantage. That does not mean it is a false believe. It just explains how it could be false, and nevertheless be felt as true. In other words, how could so many, believe in something so strange… other than, because it is true? Well, this is how. Faith is a true and measurable evolutionary advantage. Even if one discusses the effects of faith in pain (and I am sure there will be many willing to engage in that discussion) | there is no doubt that those who believe have an easier life. Thinking God works in mysterious (and not to be understand) ways, is certainly easier to deal with than just realizing one’s impotence against all bad things that happen every day. Any idea of after-life is certainly more helpful to one’s sanity that the concept of a few years of conscience… and then nothing. The explanation is tied to some ancient times, when a so-called Darwin Law was still biding among us humans. At that time there existed several different types of humans: the ones with eyebrows, and the one without; the ones with faith, and the ones without. The ones with eyebrows would eat more, because when they were out hunting, running and climbing, their sweat would follow the eyebrow, dropping by the side of the face; the ones without eyebrow, on the other hand, would have their vision blurred all the time, since the sweat would fall directly into the eyes. The same way, those with faith would be more immune to emotional trauma. They would have social activities to celebrate their faith, they would return to their normal activities faster after a death, and they would be more motivated, since they believed someone “up there” would take care of them. As you might already have guessed it, we are the great-great...great-sons of those with eyebrows and faith. |
26 setembro 2008
24 setembro 2008
21 setembro 2008
Clássicos do cinema
As outras serão - digo eu, sem saber bem do que falo - mais "alternativas", menos "mainstream"... E por isso mesmo, hão-de demorar mais a aparecer - sim, pois... nem sequer estão no iutubé... :/
Enjoy
(detalhes do filme aqui)
19 setembro 2008
Épocas de vida
Demarquei ali, pela primeira vez, uma época: a primeira época de vida, a da meninice, acabava quando começava a minha história. Quando entre os dias que passavam sempre iguais, consegui mostrar os golpes nas mãos de alguns que custaram mais a passar... porque só as crianças não têm memória.
Hoje acho que me apercebi do fim da segunda época. Daqui a alguns anos terei de ver se tinha razão.
18 setembro 2008
Ainda existem coleccionadores de postais?
Quem sabe, talvez um destes dia alguém importe a ideia.
11 setembro 2008
The god way, or the bad way?... (two kinds of elders)
01 setembro 2008
As lágrimas dos outros
A lágrima que um dia me escorreu
Dói-me mesmo no rosto alheio.
Uma empatia salgada,
De palavras ouvidas, mas mesmo assim
Sentidas.
Um nome desconhecido a quem dou uma cara
De entre dores e perdões, de entre memórias,
E quem o revela?
Ela, ali ao canto, as palavras escondidas nas mãos.
Os cabelos caídos pelos joelhos dobrados, pelo chão.
Longos, belos, pretos e tristes. Carpideiros.
A história, quem a verte?
Ela… de pé gritando, de fúria irada.
Os cabelos flamejantes, furiosos, lustrosos e macios.
Os olhos sangrentos e cheios de lágrimas.
Castanhos de belos. Vermelhos de raiva.
Quem as chora?
Ela… no meu ombro, sem condão, sem imaginação.
Que não sabe o que lhe dizer, o que a acalmar.
O que fazer, como tudo irá passar.
E quem sente?
Sente ela?... Não… sentir, sinto eu.
Senti eu.
Sinto agora.
Ela não sei.
Ela chora.
Eu sinto.
Sinto também?
Sinto.
Ela chora.
29 agosto 2008
Opções por vermelho
«A noite estava fria, saudosa dos Dezembros antigo que os ossos já não guardam na memória. E o vestido dela tinha nitidamente outros projectos, diferentes de caminhar pelas ruas esquecidas da cidade vazia.
(...)
Ele endireitou-se sem a largar, mirando-a como quem se afasta. Medindo a perturbação dela. De joelhos a tremer, ela fechou estoicamente os maxilares e fingiu resistir… o olhar inamovível, as pupilas do tamanho da noite, dele, e do universo. Ele sorriu, deliciado, duvidoso, divertido. Aproximou-se de novo dela, inspirou-lhe o pescoço, e ao de leve, quase de propósito, tocou‑lhe o lóbulo com a língua. Saboreou-o com deleite indisfarçado, enrolou a língua e afiou os dentes no suspiro dela.»
26 agosto 2008
Às 2 da manhã, os meus pepinos transforma-se em dosiers e por qualquer razão isso hipnotiza toda a gente (leia-se: "eu")
Há muitos, muitos anos, a televisão dava o "Dear John", que chegava a casa de um dia de trabalho e encontrava apenas uma carta da suposta mulher que começava por "Dear John, When you read this letter I'll be long gone". E o John ia para um grupo de apoio a divorciados, vivia as desventuras dele e nós assistíamos, mais ou menos interessados.
Mais tarde vieram os primos. Um da cidade, outro de um sítio logo depois do "fim do mundo". E sempre que alguma coisa de boa acontecia tapávamos os olhos enquanto o inocente e norte-americano pacóvio celebrava com a famosa "dança da alegria". Estes eram os tempos simples.
Entretanto apareceu um carro que falava, saltava e andava em duas rodas. Ficção científica, sem dúvida, mas ainda assim, imaginável. Passados estes anos todos ainda não há carros bem assim, mas ninguém duvida que lá se chegará. Se hoje me dia há gente no Metro com uns auscultadores mínimos a falar para o outro lado do Mundo... carros que saltem hão-de estar a um salto...
Houve também um MacGyver, que construía bombas de pastilhas elásticas e asadeltas de sacos do lixo e canos velhos... Para quem nada percebe de química nem de física, aquilo parecia tudo bem real. Ou pelo menos, nada de sobre-humano. O homem tinha sorte. Sempre que precisava de cloreto de potássio*, fechavam-no na cozinha de um restaurante (sim, sim, cloreto de potássio é o única expressão de química que conheço...). E ele lá conseguia temperar a carne, mesmo a tempo de salvar o Mundo...
Desconfio, embora não tenha a certeza, que foi com o DragonBall que o mundo das séries televisivas não voltou a ser o mesmo. E cada vez mais estou a ficar velho para acompanhar o ritmo da imaginação estapafúrdia destes guionistas. Nem seis meses de "férias" lhes valeram.
Primeiro alguém resolveu que ir para a prisão salvar o irmão e tentar fugir com o mapa tatuado nas costas dava para fazer dúzias de episódios - quando o Sean Connery (78 Verões, não se esqueçam de lhe dar os Parabéns) escapou de Alcatraz em 136 minutos. E o que é que isto tem a ver com o DragonBall? Bem, quem viu aquelas cenas de porrada frenéticas e viciantes, em que um murro demorava entre quatro a seis dias a ser dado, sabe bem do que falo... Já vi fugas da prisão relatadas no telejornal em 20 segundos... Como é que esta gente consegue fazer render o peixe!? Ah, sim! Claro... e depois temos nova temporada, após a fuga... (já cá fora!, finalmente!...)
Mas há pior, claro. O auge era para mim a série sobre meia dúzia de tipos que caiem numa ilha. Porque normalmente é isso que acontece... Os aviões despenham-se do céu e há gente a cair ilesa. Numa ilha deserta. Que afinal não é deserta. E afinal, não foram só meia dúzia, deve ter sido aí metade do avião. E a ilha está cheia de gente. E de instalações militares, aborígenes e espirituais. E acontece tudo naquela ilha. Qualquer coisa entre "Triângulo das Bermudas" e "Ilha da Fantasia" (lembram-se desta, onde até havia um anão e tudo, mas onde, embora a fantasia reinasse no título, estava a anos-luz de "Lost"?...). Quem é que se lembra daquelas coisas?
E não pensem que me esqueço dos "Ficheiros Secretos". Aí pouco trabalho houve para a imaginação. Apenas uma colecta mais ou menos elaborada de mitos urbanos, histórias do papão e velhas lendas. Interessante, sem dúvida. Extra-terrestres (filmados desde que existe cinema), implantes debaixo da pele (não metem isso nos cães hoje em dia?) e abelhas assassinas (terão apanhada a gripe das aves?) têm a sua piada, trouxeram para o mainstream uma série de culto... mas são aprendizes perto das loucuras que hoje passam no móvel central da sala.
Reparem que isto não é uma crítica aos guionistas. Pelo contrário, cada vez mais me convenço que se eles quiserem prender-me em frente à televisão a ver alguém recitar poesia Haiku a partir de pepinos... conseguiam. Aliás, depois do que assiste hoje, já pouco deve faltar... Duas horas, completamente vidrado na história de um fulano que tem... uma chave. E seja qual for a porta onde ele a insira, vai parar a um quarto de um Motel. E a história é isto. Depois há detalhes, como a filha ter desaparecido nesse quarto e ele andar à procura dela. E o cientista da polícia, personagem cuja modelagem não existe (perfeita caricatura). O amigo muito mal representado... etc., etc.. Resultado: já meti o resto da série a gravar.
*Corrigenda: pensava, é claro, em cloreto de sódio, como bem apontou a Eva nos comentários...
24 agosto 2008
Just oxygen
Bill: Admit it, this thing between you and Jason is just sex.
Matt: You know that stuff you're breathing there, it's just oxygen.
Bill: It's an itch. You scratch it, you feel better.
Matt: A lot better.
(pause)
Bill: You look good. It's been a while, I'd forgotten.
Matt: What did you do with those Polaroids?
Bill: That's not what I'm talking about. You know...
Matt: Bill, you think too much. You wanted me, I was fine with that. I was flattered. I was stupid enough to have taken it personally. But it wasn't enough for you. You had to take it to the next level, make it mental or spiritual or something...
18 agosto 2008
08 agosto 2008
Três vidas
O superintendente Jorge Barreira, número um do Comando Metropolitano da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Lisboa, deu a ordem aos 'snipers' do Grupo de Operações Especiais para 'neutralizar' os dois assaltantes que se barricaram na dependência do Banco Espírito Santos (BES), ontem à noite.
A ordem para matar foi avalizada pelo próprio director nacional da PSP, Oliveira Pereira, presente no teatro de operações. E surgiu quando os dois brasileiros apareceram à entrada da agência de Campolide do BES, apontando armas de fogo ao pescoço e à nuca dos dois reféns, funcionários do banco. "Estava em risco a vida de terceiros", justifica uma fonte autorizada da PSP.
Foram disparados três tiros. O primeiro matou um dos suspeitos, outro falhou e o terceiro atingiu o segundo assaltante, que está internado em estado grave no Hospital de São José.
- Hoje, ao fim do dia, mandei matar um homem...
Um pouco afastado dali, alguém deu uma resposta parecida. E, talvez um pouco mais longe, houve alguém que cerrou um pouco os maxilares e respondeu:
- Como sempre... - enquanto silenciava «Só que hoje matei um homem».
Esperemos que as vítimas estejam já todas contadas.
07 agosto 2008
Love
01 agosto 2008
Sou universal
E é um momento, único e dilecto.
Uma árvore que esconde o Sol,
E folhas mil que o dividem em cem sóis.
O perfume da mulher que passa e é bela
Para mim?, para ela, para o Mundo.
Água! Ah! Refrescante, amiga, nos meus lábios.
Um pouco do ar que inspiro na vida,
Um nada de horizonte que olho no dia,
Este momento, agora, presente, vivente!
Ah! A certeza da infinitude!...
A eternidade neste breve instante...
Saber sentir o sangue,
Exalar a energia exultante,
Crer consagrada a criação!!!
Oh, força! Oh, vida! Oh, Universo!
E saber-me a mim universal,
Apenas porque efémero e temporal.
Ser que porque morre, tem de viver,
Quer viver!
Vive!
E é por isso,
Maior e mais,
Ser peremente intemporal.
Pedaço de universo consciente,
Um deus interior, pessoa,
Um eu, um outro.
Ser.
30 julho 2008
Randy Pausch Last Lecture: "Really Achieving Your Childhood Dreams"
But remember, the brick walls are there for a reason. The brick walls are not there to keep us out. The brick walls are there to give us a chance to show how badly we want something. Because the brick walls are there to stop the people who don’t want it badly enough. They’re there to stop the other people.
26 julho 2008
Porque o Direito também tem direitos...
Dedicado a todos aqueles que têm processos em tribunal e disseram ou ouviram já a batida frase do "deixe tudo por conta do Advogado":
I - Não constitui justo impedimento, nos termos e para os efeitos do artigo 146.º do Código de Processo Civil, o “lapso” do mandatário que, em vez de alegar nos termos legais em prol da revogação da decisão recorrida, antes “contra-alegou”, sustentando o acerto da sentença e pedindo a sua confirmação.
II - Em tal circunstancialismo, o recurso deve ser julgado deserto.
Para aqueles que precisarem de explicações: o Advogado, após ter perdido uma causa, quando entenda ter existido uma injustiça, pode recorrer. Aqui o Advogado recorreu, mas por "lapso" em vez de remeter a Tribunal o recurso em que defende a sua posição, remeteu a defesa da tese contrária (que tinha sido aplicada pelo Tribunal e contra os interesses da parte que defende). Supostamente, porque anos antes teria defendido a posição inversa e terá existido uma troca de peças processuais. Não contente com tal actuação, e ao ser confrontado pelo Tribunal com o seu "lapso", veio juntar as correctas alegações de recurso e alegar "justo impedimento" (uma figura utilizada quando, sem culpa, não é possível entregar uma peça em tempo, por exemplo, devido a acidente).
Isto é público e está publicado (ver aqui o texto integral). E eu não consigo deixar de me surpreender cada vez que o revejo (e rir às escondidas).
23 julho 2008
1:20mn e outra vez 1:34mn
20 julho 2008
Ainda te lembras?
Fechada, entreaberta, escancarada,
Largo os olhos e escondo os pensamentos
Largo a vida e escolho sentimentos.
Sentir.
Sentir o vento.
Só sentir.
Naquele momento.
A paisagem ignóbil,
Na sua traição, com o meu vento,
Assobia prazeres nas galhas vazias,
Sopra suspiros nas sebes rasteiras,
Treme orgasmicamente o verde da paisagem.
E enquanto iro a minha mente,
Me centro na fúria vazia de sentido,
Guerreando fantasiosos inimigos,
Acalmo e recalco angústias dormentes,
Que a febre e as drogas enterram,
Mas a vida teima em reencarnar.
07 julho 2008
Tristan's complex
As one ends up playing the (older) dog.
I always prefer playing Tristan, when the part is available!
Hint for the title:Legends of the fall, 1994
16 janeiro 2008
15 janeiro 2008
Este post vai apresentar resultados da busca no site!!! (eventualmente...)
10 janeiro 2008
Prémio(s)
:-)
Inteligentemente oferecido pela Pikiiii, a 11 de Janeiro de 2009
Uma estreia da Eva, a 8 de Setembro de 2009!
;-)
Agradecimentos à Prof. Susana, a 14 de Setembro de 2009!
05 janeiro 2008
Livro de visitas (e, desde há bocado, livro de reclamações)
;-)
PS: por favor, identifiquem o sorteio (data do sorteio ou número de concurso) da previsão do Euromilhões. As previsões sem data presumem-se feitas para o concurso seguinte. Obrigado.
03 janeiro 2008
Nota histórica
(caso alguém resolva andar a visitar velhos papiros e não perceba a sequência!)